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Falta de sono pode causar depressão, ganho de peso e até câncer

Resultados de pesquisa indicam que má qualidade de sono pode ter efeitos cancerígenos

Uma pesquisa publicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2013 revelou que 40% dos brasileiros têm algum tipo de distúrbio do sono. O problema não é exclusividade nacional. Nesta semana, a associação inglesa Royal Society for Public Health (RSPH) informou que os adultos britânicos estão dormindo, em média, uma hora a menos por noite, em relação ao recomendado pela OMS.

A organização recomenda que adultos entre 18 e 64 anos durmam entre 7 e 9 horas por noite e que idosos acima dos 65 tenham entre 7 e 8 horas de sono por noite.

“Ter um sono satisfatório tem importância vital na saúde e no estilo de vida das pessoas. A gente costuma se preocupar com o nosso peso ou com o quanto de álcool bebemos, mas a qualidade do sono geralmente não recebe a mesma atenção”, explica Shirley Cramer, CEO da RSPH.

A curto prazo, uma noite de sono ruim causa cansaço, sonolência diurna, dores de cabeça, além de maior propensão a cometer erros e a se envolver em acidentes, por causa de dificuldades de memória, concentração e controle motor. Mas quais são as consequências, a longo prazo, da má qualidade no sono?

O estudo feito pela RSPH ainda não foi concluído, mas, devido aos prováveis resultados alarmantes, a organização já veio a público avisar as autoridades e a população. De acordo com os dados prévios, pessoas que dormem menos têm mais chances de desenvolver ansiedade, depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia.

E não para por aí. As consequências da má qualidade do sono transcendem a saúde mental, aponta a pesquisa da RSPH. É possível que um descuido grande e prolongado de noites de sono ruim cause impactos negativos na pressão sanguínea, no metabolismo, levando ao aumento de peso, e – o mais preocupante – pode ter também “efeitos cancerígenos”, revela o comunicado escrito pela RSPH.

“Até o momento, há consideráveis evidências de que alterar os turnos do dia é um fator de risco no desenvolvimento de câncer”, escreveram os pesquisadores. Para explorar estas conclusões prévias, a equipe da RSPH agora vai se basear em uma pesquisa da OMS que concluiu que alterar o ritmo circadiano – o ciclo biológico que informa o corpo que o dia tem 24h, influenciado principalmente pela variação de luz, temperatura e ventos entre o dia e a noite – tem “prováveis consequências” cancerígenas em seres humanos.

Fonte: Revista Galileu.

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